Saudade,
oceano profundo,
Preencho-te
com as águas das lembranças
De um
passado cheio,
De
recordações, de sorrisos, de abraços, de colo, de zelos.
Novelos
desfeitos pelo tempo
Emaranhados
agora, pelo vento.
Do
carinho que não fiz, das horas que não vivi.
Das
mãos que pediam pelo toque
Ou dos
pés que solitários tanto caminharam.
Deixe
que eu sinta os encantos
De juntá-los
e, num instante, fazê-los derradeiros.