Quero ler nas entrelinhas do desarranjo das palavras
Quero fazer conter incontido dentro de mim
Expressar os sentimentos sem mais preocupações
Escrever o inimaginável das opiniões
Só para perceber que a vida não é clara
Nem tão fácil como se imagina
É indecifrável, mas é palpável
O que me alivia e me faz continuar a ser, a viver, a respirar.
Mesmo quando tudo parece sufocar.
Quero tecer o tecido fino dessa teia translúcida
Dar sentido ao que não é possível
E mergulhar de cabeça no sentido de ser e estar no mundo.
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