Todos os dias coisas escorregam das mãos
Como água que desce pelo raloComo folha que cai com o outono em vento
E pela manhã não me reconheço no espelho
Quem é aquela que me espia?
Já não caibo nos meus sapatos e roupas
Não uso mais aquelas tranças
E pisar esse chão que não secou
Hoje percebo que crescer exige esse esforço de vida
Esforço que farei
Vida que tecerei
Colcha que me cobrirei
Hoje o vento está zunindo, zunindo...
"Já não caibo nos meus sapatos e roupas
ResponderExcluirNão uso mais aquelas tranças"... tenho me sentido assim frequentemente...